O filósofo brasileiro reflete sobre as transformações culturais gestados pelo novo modelo de sociedade vigente, principalmente suas conotações niilistas e individualistas que avançam prodigiosamente nas práticas cotidianas, de tal forma que o tecido cultural milenarmente construído pelas gerações passadas como os valores que humanizam e dão sentido à vida fragmentam-se e abrem-se espaços para todo tipo da violência.
Enquanto filósofo humanista e cristão, consciente da crise espiritual em que o homem contemporâneo está mergulhado e no esforço racional em reconstruir a unidade sobre o Ser e o Agir humanos, Lima Vaz lança-se na aventura de estabelecer um diálogo entre a Tradição Filosófica e a Modernidade. Seu sistema antropológico e ético é, portanto, uma nova proposta de compreensão do ser humano e de suas relações a fim de superar os reducionismos das Ciências Humanas e apresentar a Verdade totalizadora, ou filosófica sobre o Ser e o Agir humanos.
Os conceitos antropológicos de Subjetividade e Intersubjetividade expressam duas experiências significativas humanas, a Subjetividade direciona-se para a compreensão das estruturas fundamentais do ser humano e a Intersubjetividade direciona-se para a compreensão das estruturas relacionais.
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